Linguiça na cabacinha da abóbora pescoço
Na feira tinha abobora pescoço e eu preguntei pro Neko, japonês da gema, o que ele fazia com ela. Ele me disse que usava como abóbora mesmo, mais ou menos assim:
- inton, né, o sinhôru corta o pescoço por aqui assim, né, pega a cabeça da abóbora, né, cavoca cum uma cuié, né, pra fazê uma cabacinha, né, cuzinha ela con cebora, i ponha nela o que o sinhoru preferí, né. As sobra o sinhoru cozinha usa como a outra, né.
Bom, pra bom entendedor de japonês, meia palavra pode não prestar!
Pensando nesse provérbio idiomático, junte o tiko e o teko e fizemos um simpósio Nipo-Brasileiro pra desvendar o enigma.
Eis que de repente o teko grita:
- Recheia com linguicinha ardida da Sadia, daquele jeito com molho ceboludo e quebra tudo com um brócolis cozido.
O teko, pra não deixar barato, retrucou:
- Se é pra fazer bonito, manda aquele arroz com feijão Aikibão e quebra tudo com aquela salada maravilha?
- teko, você é burro mesmo. Não é salada maravilha. O nome certo é salada fantasia.
- Burra é a redação que não colocou uma virgula entre salada e maravilha.
Eu, que não nasci nessa semana, só comi pra descobrir qual adjetivo usar pra classificar esse cardápio. Cheguei a conclusão seria melhor pedir uma ajuda aos universitários.
E você, que tá lendo até aqui, qual adjetivo você usaria pra classificar esse cardápio?
Escreva nos comentários.
Punto e basta.