Panettone: Il vero


Panettone: Il vero

Contribuição: Carlos Varotto

Como vocês já sabem, a Chef Giullia Neltriccella está em Cananéia para a gravação de uma série sobre culinária local e resolveu ficar por aqui até o dia 10 de janeiro de 2021.

O Carlos varotto, quando soube disso,  sugeriu que fizesse a ela para o Natal um delicioso panetone.

- Marcião, por que que você não faz um panetone para essa civetta  antes que ela vá embora?

- Bello, eu nem receita para isso tenho ... Além do mais, ela, com aqueles cabelos todos vermelhinhos bonitinhos, com aquela pele toda Rosada, com aqueles la ...

-  BOM VELHINHO!!!
Cai na real !
Você tá mais para bisavô dela ... olhaí ...
Pega aí a história e uma receitinha básica ...
e para de sonhar com bobagem

Il panettone

Com os seus trinta centímetros de altura, encimados por uma “cúpula”, reina desde o século XV pela sua suavidade e elegância: antigamente era o típico bolo de Natal exclusivamente milanês, mas hoje anima mesas em todo o mundo durante o período festivo.

Guarnecido com passas ou frutas cristalizadas, o panettone é um dos doces de Natal mais populares.  Esta massa simples, derivada de fermento, manteiga, ovos e farinha, impôs-se aos paladares mais gulosos, acompanhada de café, vinho doce ou espumante, cremes de pastelaria, chocolate ou gemada.

Muitas são as lendas que podem ser atribuídas ao nascimento desta sobremesa que hoje consagra a fama da pastelaria milanesa a nível internacional, incluindo aquela que atesta a derivação do nome "panettone" de "pan di Toni".

Conta-se, aliás, que o ajudante de cozinha de Ludovico il Moro, na noite de Natal, inventou um pão doce com manteiga, frutas cristalizadas e sobras de macarrão, para remediar uma sobremesa queimada.

Mais plausível, por outro lado, é derivar o nome do antigo costume milanês de trazer à mesa, no final do jantar, o “pão de Natal”, com valor auspicioso e até medicinal.  Devido ao seu tamanho foi denominado "pan grande" e, com o tempo, transformou-se no atual "panettone".

Uma curiosidade: é tradição comer panettone no dia 3 de fevereiro, dia de São Biagio, protetor de todas as dores de garganta.  Segundo uma lenda, San Biagio salvou um jovem que corria o risco de morrer asfixiado por uma espinha de peixe.
   
Panetone Italiano

Receita por Fabiano Marcolini

Ingredientes

1,1 kg de farinha de trigo (para a massa)

110 gramas de fermento fresco biológico (para a massa)

220 gramas de manteiga sem sal (para a massa)

10 gramas de sal (para a massa)

9 unidades de gemas (para a massa)

250 gramas de açúcar demerara (para a massa)

400 ml de água gelada (para a massa)

300 gramas de frutas glaceadas (para o recheio)

200 gramas de uva passa levemente cozida* (para o recheio)

150 gramas de cereja marrasquino (para o recheio)

200 ml de rum ou outro destilado de sua preferência para embeber as frutas** (para o recheio)

Modo de preparo

* Para cozinhar as uvas passas, coloque-as por 20 minutos em água morna.

** Deixe as frutas macerando por um dia ou mais. Depois descarte a bebida.

1. Para fazer a esponja (massa inicial), junte 300 g da farinha de trigo, 200 ml de água e o fermento em um recipiente.

2. Sove para formar uma massa homogênea, que grude levemente nas mãos. Deixe descansar por 30 minutos ou até a massa dobrar de tamanho.

3. Adicione o resto dos ingredien­tes da massa à esponja e misture.

4. Deixe descansar por 30 minutos e acrescente as frutas, sovando com a mão ou batendo em uma planetária. O resultado é uma massa mole, mas não muito grudenta. Deixe descansar por mais 45 minutos. Em seguida, divida-a em quatro e coloque cada porção em uma forma, com novo descanso até dobrar de tamanho.

5. Asse em forno a 180 graus C por 1 hora ou até o topo estar dourado e, até que, ao colocar um palito, ele saia seco.


Marcio Martini
#prosagostosa